Na dúvida – deixe o coração falar
Não se desespere na crise. É perfeitamente normal termos muitas dúvidas quando as coisas andam mal, enfim, não queremos errar nas nossas decisões e entornar mais o caldo.
Muitas vezes, temos dúvidas crueis sobre uma ação a ser tomada, ou mesmo uma situação que queremos abandonar.
Na dúvida, deixe o coração falar.
Se acalme e traga lá do fundo os motivos para tomar uma ou outra decisão. Você tem que se sentir confortável com a decisão, e o conforto vem lá de dentro, do coração.
Se o cérebro e a razão já deram a sua contribuição e não te permitiu pesar entre uma ou outra solução, dê chance ao seu coração.
Nem sempre as alternativas podem ser colocadas na balança e medidas nas gramas.
Muita coisa que está em jogo não pode ser medida numa escala inteiramente racional.
Você precisa sentir que está no caminho adequado.
Às vezes a mente pondera e aponta para uma direção, mas o coração aponta para outra.
Se a dúvida persistir, e a situação permitir, não faça nada por enquanto. Dê um tempo.
Quando estiver pronto para decidir, decida e fique firme nessa direção.
Ouvir o coração:
O coração vê coisas, sente coisas que não podemos explicar, mas que pode apontar para uma solução adequada.
Quando falamos de ouvir o coração, estamos na verdade nos referindo à intuição, algo que não explicamos racionalmente, mas no fundo sentimos como certo ou errado, bom ou ruim.
Podemos errar nas decisões de diversas maneiras. A primeira é dar voz somente à razão, a outra é dar voz somente à emoção, e a terceira é dar ouvidos ao diálogo de ambas, e a ciência mostra que estamos sujeitos a mais de sessenta vieses provocados pelo diálogo entre a razão e a emoção. Portanto, não há como garantir que estamos na direção correta e adequada.
Evite a tentação de fazer calar a emoção quando se julgar cheio de razão sobre um determinado ponto, escolha ou decisão.
Compreenda as perguntas que faz a si mesmo, e esteja confortável com o caminho que escolher. Rubens Sakay (Beco)
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