Mais pontes e menos paredes.
Menos paredes nos relacionamentos. Devemos construir mais possibilidades de conexão com as pessoas, e menos barreiras, dificuldades e constrangimentos.
É preciso tolerância e flexibilidade para relevar diferenças que nem são assim tão importantes, e como isso, conseguir se aproximar das outras pessoas.
A prepotência prejudica muito a aproximação das pessoas, o perfeccionismo também.
As pessoas são diferentes e assim somos nós. Temos que tolerar muitas coisas e os outros também toleram muito de nós.
Preto no branco:
Nesse negócio de relacionamentos, não dá para ser muito cartesiano, preto no branco. O ser humano é por demais complexo, e temos que desenvolver a flexibilidade para assim apreciar o que cada um tem de bonito.
Quando construímos pontes, abrimos o caminho para conectar um lado do outro. Em se tratando de relacionamentos, permitimos que as pessoas se conectem, compreendam um lado e outro, encontrem convergências e interesse comuns.
O preconceito é uma barreira enorme para a aproximação, pois mal conhecemos as pessoas e já rotulamos, julgamos e criamos empecilhos para os relacionamentos.
Uma pessoa diz alguma coisa desajeitada, e o grupo já cria uma predisposição para o isolamento. Temos que relevar, ouvir mais e julgar menos.
Maturidade:
Especialmente quando nos relacionamos com pessoas mais jovens, temos que ter a compreensão de que nós também convivemos com a imaturidade, inexperiência e afobação lá atrás no tempo.
Só é possível enxergar o processo de crescimento do outro, quando enxergamos o nosso próprio processo.
Uma historinha que talvez já tenha relatado aqui no blog:
O rapaz comenta que quando tinha 14 anos, achava o pai um ignorante, um imbecil.
Agora, com 21 anos, acha o pai um cara legal, experiente e sábio.
-Como é que esse velho aprendeu tudo isso em 7 anos??
Pois assim é que a coisa acontece. É preciso compreender o processo de crescimento pessoal de cada um. Quando avançamos nesse aspecto, mostramos maturidade, honestidade e percepção adequada. Quando não conseguimos compreender o outro, certamente ainda não compreendemos a nós próprios.
R.S. Beco
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