Aprendemos quando encontramos diferenças, quando encontramos discordâncias.
Fossemos vaquinhas de presépio, pouco ou nada conseguiríamos evoluir.
Quando encontramos as discordâncias e diferenças, somos instigados a analisar, reformular, mudar e evoluir.
Já havia comentado um pouco sobre aprender a lidar com as diferenças e semelhanças na postagem – sou diferente.
Dar uma olhada profunda e nós mesmos, e aceitar a si próprio é o primeiro passo para aprender com as diferenças.
Abrir o coração e a mente para o mundo que nos cerca, aceitando o que é diferente.
Valorizar o diferente como algo simplesmente diferente e não como algo errado, inadequado.
Dentre todos os eventos humanos, acredito que o relacionamento conjugal, mais que tudo, nos motiva ao exercício da aprendizagem com o diferente.
Somos de sexo diferente, seguimos educação diferente, não raro temos profissões diferentes e somos diariamente instigados a nos aproximar e aprender um com o ouro, a despeito de tanta diferença.
Quando mais semelhanças encontramos, mais diferenças encontramos, e isso é bom. Aprendemos com a diferença na semelhança e a semelhança na diferença.
É muito difícil duas pessoas concordarem ou discordarem totalmente, e nisso reside uma avenida de oportunidades para aprenderem uma com a outra.
É o exercício da flexibilidade, da transigência, da empatia e da tolerância.
Aprendemos a valorizar a convivência, a harmonia, a aprendizagem e o crescimento pessoal.
Lidamos com as situações com honestidade, afastando os medos internos.
Entendemos o lado do outro, aceitamos acordos próximos do desejável para o momento.
É a convivência produtiva, fazendo das diferenças, não um cabo de guerra onde todos perdem, mas uma solução das questões, com respeito mútuo, crescimento e maturidade.
Use todos esses ingredientes para o crescimento pessoal, e seja feliz
nesse mundo diverso e bonito.
Beco