Se deixe contagiar.
Se deixe contagiar, diz a escola de medicina de Harvard, em artigo interessante sobre o fenômeno da felicidade entre as pessoas.
Segundo o artigo, na pesquisa do prof. Nicholas Christakis, o contagio virtuoso acontece na família, entre vizinhos, amigos e colegas de trabalho, assim como a gripe, a felicidade contagia aqueles com quem relacionamos.
Somos seres sociais, e uma das maneiras mais marcantes de expressão da felicidade se verifica nos relacionamentos.
Felicidade é o trajeto:
Relembra o artigo que a felicidade não é um ponto de chegada, e sim pequenos passos incrementais que constroem esse estado mental, e segundo Christakis, não devemos perguntar como ser mais feliz, mas sim como aumentar a felicidade em torno de nós, pois ela é contagiosa e vamos ser fatalmente contaminados.
A escola de medicina de Harvard, nos estudos do dr. Ichiro Kawachi mostra forte correlação entre a felicidade e a saúde. Essa correlação parece elementar, mas não nos damos conta das vantagens em se esforçar para mudar o nosso estado mental.
Quando olhamos o mundo de forma mais serena, honesta e generosa, não só contagiamos as pessoas a nossa volta, mas permitimos que a nossa saúde melhore.
Os estudos mostram que o contagio acontece até com pessoas que sequer conhecemos. Ficamos felizes de saber que amigos e nossos amigos foram abençoados com alguma graça e estão mais felizes.
Infelicidade:
Temos que atentar para guardar distância dos amigos negativos e infelizes permanentes, pois a infelicidade também contagia.
Uma pessoa infeliz tem 7% de chance de passar a infelicidade adiante, ao passo que a pessoa feliz tem 9% de chance contagiar com a sua felicidade.
Ter muitos amigos é bom, mas muitos amigos infelizes é ruim.
Como regra geral, esteja perto das pessoas felizes, contagie e se deixe contagiar.
R.S. Beco
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