Pratique a reciprocidade.
A reciprocidade, quando se torna um hábito incorporado à nossa maneira de ser, é um conforto.
A recomendação dessa prática, não se aplica para o lado negativo.
Não vale o olho por olho o dente por dente, e isso remete para uma postagem antiga sobre o –bateu levou.
Não vale pagar na mesma moeda.
Pratique nas coisas positivas, devolver um favor, um agrado, um carinho, um elogio.
Como bem aponta Jonathan Haidt no livro – Uma vida que vale a pena – a reciprocidade é um instinto profundo, uma moeda básica da vida social.
A reciprocidade positiva conduz a relacionamentos de cooperação.
A reciprocidade positiva conduz ao ganha-ganha, vou retribuir um favor que ele me prestou.
A reciprocidade negativa conduz ao perde-perde, vou dar-lhe uma fechada igual a que ele me deu lá atrás.
A reciprocidade negativa reforça outros comportamentos negativos, como o de fazer fofoca. Quem recebe uma fofoca quente se sente pressionado a retribuir com outra fofoca.
É importante se concentrar na reciprocidade positiva, construindo relacionamentos sólidos.
Mesmo quando praticado com pessoas estranhas, a reciprocidade promove um clima de cooperação e harmonia.
Esse instinto é tão natural ao homem, que é cultuado nas mais diversas culturas e religiões.
Dentre os mecanismos de influência, a reciprocidade é um longo capítulo, como ensina o professor americano Robert Cialdini no livro – Influence.
Mas aqui estamos falando da reciprocidade descompromissada, desinteressada e espiritual.
É retribuir um favor ou ajuda sem medir exatamente o tamanho da ação.
Quando praticada sem sequer pensar o que está ganhando ou perdendo, a reciprocidade é, com diz Jonathan Haidt, um tônico para os relacionamentos.
Usado adequadamente, fortalece, prolonga e rejuvenesce os laços sociais.
Passe adiante.
Beco
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